Mãos ao Kinect
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Mãos ao Kinect
O lançamento do Kinect no Brasil foi marcado por sucesso e escassez. A procura pelo acessório do Xbox 360 foi tão grande que muitas lojas já tinham vendido seus pequenos estoques nos primeiros minutos do dia de lançamento. Nossa equipe colocou as mãos no pacote nacional do Kinect logo nas primeiras horas do dia 18 e testou incansavelmente o acessório que promete revolucionar o mundo dos games. Será mesmo?
Para você que ainda não sacou bem qual é a ideia: o Kinect é uma câmera que consegue capturar os movimentos do corpo e transmitir essas informações para o jogo. Sendo assim, o jogador não precisa de nenhum tipo de controle; ele mesmo faz a função dos botões e manetes.
Escutar e ler sobre o assunto não fazem jus a experiência proporcionada pelo Kinect. Por mais que você já tenha informações sobre como funciona, jogar é algo completamente diferente. E isso é bom. Na teoria é como se fosse um Wii ou PS Move sem controles, na prática percebemos que vai além – mas não ainda.
A tecnologia do Kinect impressiona; mexer nos menus utilizando apenas as mãos é impressionante. Os comandos de voz ainda são bem limitados – e sem suporte a português –, mas completam a experiência de comando “livre de qualquer tipo de controle”.
Nos jogos, o Kinect funciona de forma variada. O que mais nos impressionou foi a maneira como, mesmo com um número ainda limitado de títulos, as produtoras conseguiram criar experiências diferentes para aproveitar o acessório. Os menus de “You Shape Fitness Evolved”, da Ubisfot, por exemplo, são extremamente funcionais e diferentes dos de “Dance Central”, Harmonix, igualmente acessíveis.
O que ficou claro nesses primeiros dias é que a tecnologia é muito versátil, e o tempo vai fazer com que as produtoras e desenvolvedoras aprendam a trabalhar novas ideias focadas para o Kinect. É como se um novo console fosse lançado. Dá para comparar com o Wii – no começo ninguém sabia exatamente como usar os (ainda limitados) controles de movimento. Hoje, vemos resultados mais criativos. Essa é a posta para o Kinect: amadurecer o quanto antes (impulsionado pelo mercado casual já aquecido e experiência adquirida pelas produtoras) e oferecer jogos realmente inovadores.
Não que “Kinect Adventures” e “Kinect Sports” sejam ruins, pelo contrário, ficamos surpresos com a qualidade do acabamento e detalhes produzidos. “Adventures”, que acompanha o Kinect, é muito divertido e não tem cara de “jogo-demonstração”. O problema com todos esses títulos é que eles não são inovadores. São bem feitos, mas nada que já não tenhamos visto no Wii, por exemplo. Claro que para sua tia e primos eles serão a porta de entrada para um novo mundo – e, de certa forma, até para você – só que não espere que eles durem muito tempo dentro do seu Xbox.
A esperança de ver boas ideias funcionando no Kinect se reforça por conta de dois jogos em especial: os já citados “Dance Central” e “You Shape Fitness Evolved”. O primeiro é um simulador de dança que oferece um nível de imersão tão inédito e divertido quanto o visto no lançamento do primeiro “Guitar Hero” ou “Rock Band”, por exemplo.
Você realmente pode aprender a dançar jogando e esse será um nome forte em qualquer reunião entre amigos ou festa. É divertido ao extremo. Já o jogo da Ubisoft, mesmo sendo muito fiel aos demais do gênero, alcança um novo nível de imersão. Fazer atividades físicas e de Yoga com controles na mão é uma coisa, outra é fazer de fato exercícios e ter um jogo dizendo onde está o erro e o acerto. Um verdadeiro personal training virtual.
Fonte: MSN Jogos
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